quarta-feira, 15 de junho de 2011

A origem do universo segundo os gregos

A origem do Universo e de tudo o que há nele sempre despertou a curiosidade do homem. Em diferentes momentos surgiram explicações de diversos povos e culturas sobre a origem e a existência do Universo.

Explicação dos antigos gregos para a criação do mundo:

Na origem, nada tinha forma no Universo. Tudo se confundia, e não era possível distinguir a terra do céu nem do mar. Esse abismo nebuloso se chamava Caos. Quanto tempo durou? Até hoje não se sabe.
Uma força misteriosa, talvez um deus, resolveu pôr ordem nisso. Começou reunindo o material para moldar o disco terrestre, depois o pendurou no vazio. Em cima, cavou a abóboda celeste, que encheu de ar e luz. Planícies verdejantes se estenderam então na superfície da terra, e montanhas rochosas se ergueram acima dos vales.
A água dos mares veio rodear as terras. Obedecendo `a ordem divina, as águas penetraram nas bacias para formar lagos, torrentes desceram das encostas, e rios serpentearam entre barrancos.
Assim, foram criadas as partes essenciais de nosso mundo. Elas só esperavam seus habitantes. Os astros e os deuses logo iriam ocupar o céu, depois, no fundo do mar, os peixes de escamas brilhantes estabeleceriam seus lares, o ar seria reservado aos pássaros e a terra a todos os outros animais, ainda selvagens.
Era necessário um casal de divindades para gerar novos deuses. Forma Urano, o Céu, e Gaia ,a Terra, que puseram no mundo uma porção de seres estranhos.
Contos e lendas da mitologia Grega, de Claude Pouzadorex. SP: Companhia das Letras.
Página criada por Rosimeire Cristina Gussão Letenski - Grupo Integrado

Um comentário:

  1. O Nada Jocaxiano

    O "Nada Jocaxiano" (NJ) é o “Nada” que existe. É um sistema físico desprovido não apenas de elementos físicos e de leis físicas, mas também de regras de quaisquer tipos.[1]


    O NJ é diferente do Nada em que normalmente se pensa. O nada em que normalmente se pensa, e que podemos chamar de "Nada Trivial" para distingui-lo do NJ, é algo do qual dele, nada pode surgir, ou seja, “o Nada Trivial” segue uma regra: ”Nada pode acontecer”. Dessa forma o “Nada Trivial”, o nada no qual as pessoas pensam ao falar sobre um “nada”, não é o nada mais simples possível, ele possui pelo menos uma regra de restrição.

    Jocax não definiu o NJ como algo em que não existe nada. Tal definição é dúbia e encerra algumas contradições como: ”Se no nada não existe nada, então ele mesmo não existe”. Não. Primeiro Jocax definiu o que seja existir: “Algo existe quando tem as propriedades que o definem satisfeitas dentro da realidade”. Assim, o NJ foi definido como algo que:

    1-Não possui elementos físicos de nenhuma espécie (partículas, energia, espaço etc.).

    2-Não possui nenhuma lei (principalmente a lei embutida no “Nada Trivial”).

    Assim, o NJ pode ter fisicamente existido. O NJ é uma construção que se diferencia do "nada trivial" por não conter a regra "Nada pode acontecer". Desta forma, jocax livra seu NJ de paradoxos semânticos do tipo: “Se ele existe, então ele não existe”. E afirma que este nada é ALGO que pode ter existido. Ou seja, o “NJ” é a estrutura física mais simples possível, algo como o estado minimal da natureza. E também o candidato natural para a origem do universo.

    O NJ, assim como tudo que é entendido pela lógica, deve seguir a tautologia: "pode ou Não Acontecer". Essa tautologia-verdade lógica absoluta- como veremos, possui também um valor semântico no NJ: permite (ou não) que coisas possam acontecer.

    Não podemos afirmar que num NJ eventos devam, necessariamente, ocorrer. Eventualmente pode não ocontecer nada mesmo, isto é, o NJ pode continuar ‘indefinidamente’ ( o tempo não existe num NJ) sem mudar de seu estado inicial e sem que nada ocorra. Mas existe a possibilidade de que fenômenos aleatórios possam decorrer desse nada absoluto. Essa conclusão segue logicamente da análise de um sistema sem premissas: como o NJ, por definição, não possui leis, isso significa que ele pode ser modelado como um sistema lógico SEM PREMISSAS.

    Em um sistema sem premissas, não podemos concluir que algo não possa acontecer. Não existem leis para que possamos tirar esta conclusão. Ou seja: não existe a proibição de que qualquer coisa possa acontecer. Se não existe a proibição de que algo possa acontecer, então, eventualmente, algo pode acontecer. Ou seja, as tautologias lógicas continuam verdadeiras num sistema sem premissas: “algo acontece ou não acontece”. Se, eventualmente, algo acontecer, este algo não deverá obedecer a leis, e, portanto, seria algo totalmente aleatório e imprevisível.

    Chamamos de Esquizo-Criações as primeiras aleatorizações do NJ. As esquizo-criações, por provirem de algo sem leis, seriam totalmente aleatórias e, se pudéssemos observá-las, parecer-nos-iam completamente “esquizofrênicas”. Claro que, com as primeiras aleatorizações, o NJ deixa de ser o NJ original por possuir algo, ou seja, o NJ se transforma. Como o NJ não é limitado por nenhuma lei, eventualmente pode também gerar leis, nas quais seus elementos – agora ele próprio – tenham de obedecer.

    O Nada-Jocaxiano é o candidato natural para a origem do universo, já que é o estado mais simples possível que a natureza poderia apresentar: um estado de tal simplicidade que não haveria necessidade de explicação para sua existência. E, por conseqüência lógica deste estado, qualquer coisa poderia (ou não) ser aleatorizada. Até mesmo nossas leis físicas e nossas partículas elementares.

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